março 2020

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O marketing coronavírus e Covid

Eu atuo desde 2010 especialmente no marketing de busca e nunca vi uma crise igual a esta que vivemos com o surgimento do novo coronavírus, a doença Covid-19. Sem sombras de dúvidas o isolamento social é a principal medida a ser adotada para preservar a saúde das pessoas e tentar evitar a disseminação do vírus. Infelizmente há consequências para toda a cadeia dos negócios.

Neste artigo quero tratar sobre ações que a sua empresa pode e deve tomar agora para se prevenir para um futuro terrível, caso aqui no Brasil tenhamos saúde pública em colapso como na Itália, ou nos preparar para a bonança com o fim da pandemia e a retoma dos negócios.
  • A internet é a fonte ideal para investir agora;
  • Deve-se pensar em marketing agora com problemas de coronavírus?
  • O marketing de busca e o SEO (posicionamento orgânico nos buscadores) são mais aliadas do que nunca. Entenda lendo este artigo;
  • Agora devemos projetar o relacionamento com clientes e aquisição de novos leads qualificados;

Entenda por que a internet é o ambiente seguro para investir agora com Covid-19

As operadoras de internet se uniram no Brasil para poder oferecer mais agilidade na entrega de dados de internet, pois por conta da quarentena, as pessoas estão trabalhando de casa, com receio da doença e em respeito a determinações das autoridades. O consumo de conteúdos na internet aumentou bastante e seu público-alvo neste momento está ainda mais conectado.

A situação é interessante. Empresas que nunca se preocuparam em atuar no meio digital, agora estão buscando se inserir em pouco tempo. Até restaurantes pequenos estão tendo que lidar com campanhas de anúncios Google porque as pessoas estão pedindo mais e mais comida pela internet, buscando no Google e aplicativos especializados opções para não sair de casa.

Até no meio imobiliário, onde estou mais atuante pela agência K2, o comportamento dos negócios mudaram. As campanhas estão sendo revistas, por que agora não adianta campanhas de ofertas de empreendimentos, as pessoas estão mais preocupadas com a saúde. Se torna mais importante aquisição de novos leads e relacionamento estratégico com a base de leads.

Como pensar em marketing com a crise provocada pelo Covid-19

Como eu mencionei, o seu público-alvo está mais tempo conectado e impacta-los agora tem muitos benefícios. Mas não pense que vai vender normalmente seus produtos ou serviços. A ideia agora é impactar por branding e converter leads ótimos para nutrir agora e prepara-los para se tornarem clientes no momento certo, quando a pandemia estiver controlada.

O comportamento nas pesquisas Google


Sem dúvidas, novas tendências de pesquisas surgem nessas ocasiões. Adoro lembrar o ano de 2009, quando a pandemia H1N1 surgiu. Muitos segmentos tiveram problemas. Na época ocorreram aumentos em buscas sobre investimentos.

Tendência de onde investir agora na época da gripe A

O maior pico de busca sobre onde investir ocorreu no ano da gripe H1N1. Não é ao acaso, as pessoas nos mais variados segmentos passam a pesquisas alternativas em meio a crises graves.

Agora outro comportamento curioso:



Isso é interessante. Quem trabalha no setor imobiliário, podemos perceber pesquisas sobre como fica a situação do segmento com este problema da Covid-19. É a oportunidade que as empresas têm de posicionar conteúdos estratégicos, gerar leads e se relacionar para este público que busca respostas.

Um dos caminhos é SEO

Em meio a estas tormentas, a sua empresa pode focar na geração e otimização de conteúdos focados para o futuro. Tanto agora quanto após a pandemia, a curto prazo, as pessoas recorrem aos buscadores para encontrar conteúdos importantes sobre o mercado de segmento que atua com o cenário atuo.

As estratégias de SEO geram resultados a médio e longo prazos.  Curioso notar que novas intenções de buscas surgem após a recuperação de grande crise, principalmente esta causada pela pandemia.

Então é o momento de colocar a ordem na casa, investir no marketing de conteúdo e otimização para os buscadores e ser encontrado pelos usuários que buscam freneticamente informações.


Inbound Marketing e Relacionamento

Logicamente que, tanto via tráfego orgânico quanto o pago com campanhas de anúncios, não adianta só gerar tráfego né. O verdadeiro impacto para estas pessoas é lembrar da sua marca e gerar leads. Para muitos casos as conversões não vão ocorrer devido ao momento da crise. Por isso que o site da sua empresa precisa estar preparado para engajar os usuários e se converterem em leads.

É um processo de criação de materiais ricos, ofertas gratuitas, landing pages de qualidade para campanhas pagas, gatilhos nos conteúdos do seu blog. Do funil a seguir, temos que focar agora na crise do coronavírus nas etapas de tráfego qualificado, conversão em leads e relacionamento com a base. A parte comercial e vendas, muitos, serão consequência desse trabalho de agora quando a pandemia estiver controlada.

Processos de Inbound Marketing e a importância na crise coronavírus e Covid-19

Algumas empresas pensam em cortar ações de marketing como se isso fosse manter relacionamento com clientes e gerar mais negócios. Sendo assim, neste artigo, mostro que fazer marketing inteligente é a melhor estratégia para driblar essa crise tão séria na questão da saúde e econômica.

Eu sou Paulo Sebin, jornalista por formação, desde 2010 na área de SEO e sócio da agência K2. Estrategicamente, podemos vencer juntos essa crise.
SEO internacional - como posicionar site e conteúdo em diferentes línguas e países

Recentemente fui consultado como um dos especialistas em SEO para debater quais as melhores práticas para tratar sites e conteúdos com foco no posicionamento orgânico para diferentes línguas, países e regiões nos resultados de pesquisas no Google, especialmente. Vários especialistas foram consultados. O artigo completo você confere lá no blog da SEM Rush acessando aqui.

A seguir, compartilho o meu ponto de vista abordado no artigo.

Qual o erro mais comum que as empresas fazem ao internacionalizar suas ações digitais?


Sem dúvidas, o maior erro é adotar tradução automática, devido a facilidades e agilidades de cadastros de conteúdos. O português do Brasil é diferente do português de Portugal, assim como o inglês norte-americano é diferente do britânico. Traduções mal sucedidas são catastróficas nas relações com os usuários do site, além de dificultar a vida do próprio Google na hora de compreender as segmentações de línguas. E também a própria abordagem e linguagem dos conteúdos. Um artigo escrito para o português do Brasil pode ter uma linguagem coloquial diferente para um chileno, com costumes diferentes. Uma dica importante para trabalhar SEO Internacional é ter atenção a tradução. Ela não precisa ser literal, mas adequada de acordo com regiões diferentes. Isso faz toda a diferença para quem busca melhores taxas de conversão.

Outro erro comum é adotar a entrega de conteúdo segmentado por linguagem pela identificação do IP do usuário. Já trabalhei com casos assim. O Googlebot só entendia conteúdo em inglês, isso porque geralmente o Google não consegue rastrear variações. A maioria dos rastreamentos do Google, mas não todos, é originária dos EUA, impossibilitando o rastreamento das páginas direcionadas a outras línguas e regiões.

Outro erro muito comum é não se atentar a materiais extras não traduzidos. Por exemplo, eu que gerencio a Agência K2, especializada no marketing imobiliário, já encontrei sites de construtoras com empreendimentos fora do país oferecendo documentos PDF sobre plantas e legalizações em português em páginas direcionadas para público argentino. Também centralizar telefones de contatos não segmentados, por exemplo, não ter um 0800 para línguas diferentes.

Quais são as melhores dicas para segmentar ou localizar conteúdos e sites internacionais?
Primeiramente, é preciso definir qual é a estruturação de URL a ser adotada. Eu particularmente prefiro a estruturação por subdiretórios e a alternativa a isso também seria por subdomínios. É muito importante que em todas as páginas do site tenha a opção fácil do usuário trocar a língua ou o país segmentado. O recurso mais utilizado e que também prefiro é disponibilizar no cabeçalho do site ícones de bandeiras que simbolizam regiões ou línguas.

Neste caso, o erro mais comum que encontro é, por exemplo, quando o usuário está numa postagem interna de um blog em português e o link que direciona para o inglês leva para a página inicial da outra língua. Errado. O correto para localizar, distribuir e segmentar conteúdos equivalentes na navegação é para endereço URL e conteúdo equivalente.

Como devo trabalhar com páginas duplicadas de sites multilíngue em diferentes países?


A maneira mais assertiva de corrigir isso é associar Hreflang até mesmo entre domínios diferentes. Vamos dar exemplo de um caso mais complexo.

Imagine o mesmo conteúdo traduzido para português do Brasil e português de Portugal. Os conteúdos serão muito semelhantes, só não serão iguais devido a algumas particularidades das regras gramaticais e costumes de escrita entre os dois países. Ao contrário que muitos webmasters pensam, o Hreflang pode e deve ser usado entre domínios diferentes, quando é o caso.

Na seção <head> da página simulada de Portugal “http://seusite.pt/conteudo.html” deverá conter: <link rel="alternate" hreflang="pt-br" href="http://seusite.com.br/conteudo.html" />

Isso irá apontar para o Google que outro conteúdo disponível no site brasileiro é equivalente e direcionado para tal país.

Já na seção <head> da página simulada do Brasil http://seusite.com.br/conteudo.html deverá conter: <link rel="alternate" hreflang="pt" href="http://seusite.pt/conteudo.html" />

Isso irá apontar para o Google que outro conteúdo disponível no site de Portugal é equivalente e direcionado para tal país. Tudo isso pode e deve ser acompanhado no Google Search Console, que apontará se as associações estão corretas.

Qual estrutura de URL recomendada pelo Google você prefere?


Particularmente, já trabalhei com dois modelos de estruturas de URL´s para sites multilingue. A divisão por diretório (por exemplo, www.seusite.com/en/conteudo) e a divisão por subdomínios (por exemplo, http://en.seusite.com/conteudo).

Curiosamente, adotando praticamente todas as metodologias avançadas de SEO em ambos os modelos de estrutura, com a divisão por diretório obtive resultados 30% maiores, tanto de posicionamento médio quanto de tráfego orgânico gerados.

Pelas minhas análises, mesmo levando em consideração que os dois casos eram de sites de segmentos diferentes, os backlinks gerados naturalmente e os incentivados pelo marketing para diversas línguas distribuíram a relevância de modo mais assertivo, enriquecendo o domínio como todo, e não enriquecendo pontualmente cada subdomínio. O domínio principal passa a oferecer mais conteúdos.

Mas notem que o tipo de domínio específico ao país (ccTLD) é universal, o ".com" e não ".com.br". Isso porque é mais difícil para o usuário norte-americano, por exemplo, observar eventual posicionamento no Google para um ".com.br/en/conteudo".

Hreflang ou Sitemaps? O que você recomenda? Por quê?


Recomendo os dois. Tudo o que for possível para ajudar o algoritmo dos buscadores a entender o direcionamento e organização dos conteúdos, é válido. Entre os dois, Hreflang é o mais recomendado. Levando em consideração o uso de URL`s diferentes para línguas diferentes, o próprio Google afirma categoricamente a atribuição de Hreflang para ajudar o mecanismo de busca "retornar resultados com a versão de uma página com o idioma correto".

Quando devo usar ccTLD or gTLD? 


Por critérios de adoção das metodologias de SEO, não recomendo dividir várias línguas com domínios específicos ao país, ccTLD. Imagine o site da sua empresa ter cinco regiões diferentes (e não estou nem falando de línguas ainda). Um site para Brasil (.com.br), Estados Unidos (.com), Reino Unido (.uk), Itália (.it), Alemanha (.de). Dará em confusão.

Praticamente é necessário construir autoridades e relevâncias do zero para cada site. É um recurso caro e de maior infraestrutura de servidor. Excluindo aspectos de SEO, mas branding e relacionamentos e percepções de marca para cada região, aí sim, se houver capacidade de investimentos, ccTDLs diferentes passa a ter suas vantagens.

Recomendo usar Subdomínios com gTLD (http://en.seusite.com.br) nos casos de um site brasileiro, sendo que ccTDL é ".com.br" , porque é de fácil configuração. Assim é possível segmentar geograficamente no Google Search Console e permite localizações de servidores diferentes e é de fácil separação de sites.

Mas a configuração que mais gosto e que gerou resultados melhores é Subdiretórios com gTLD (http://www.seusite.com/en/). O motivo é tudo aquilo que já abordamos, na oferta de mais conteúdos para o mesmo domínio raiz (sem distribuir para subdomínios), relevâncias são atribuídas para o mesmo domínio raiz. Mas novamente reparem que o mais adequado nesta configuração é que o domínio por país seja universal, como ".com". É de fácil configuração, pode usar segmentação geográfica no Google Search Console e tem pouca manutenção (o mesmo host). Mas tem suas desvantagens, como ter único local de servidor e maior dificuldade para separar sites, dependendo do servidor e sistema adotados. Mesmo assim, sendo mais trabalhoso e com essas desvantagens, adotando as técnicas corretas de SEO, os resultados podem ser mais surpreendentes.

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