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Assuntos importantes deste artigo:

  1. Alguns dados sobre a publicidade online
  2. Como tive meu primeiro contato com SEO (em 2010) e como me tornei uma das referências no assunto
  3. Exemplo de SEO na Gazeta do Povo
  4. Resumo sobre metodologia de SEO no jornalismo
Se você deseja conhecer como é a minha metodologia de SEO e como otimizar site no Google para e-commerce ou empresas de serviços, conheça tudo sobre o serviço de SEO aqui.

Dados sobre a publicidade online

Metodologia de SEO no jornalismo e como otimizar site no Google

A internet consegue revolucionar as interações sociais, modos de produção de conteúdos, formas textuais das notícias, maior evidência para os blogs e claro, as relação comerciais de publicidade. De acordo informações divulgadas pela Interactive Advertising Bureau (IAB), em 2014 o mercado publicitário da internet poderá passar os R$ 7 bilhões e dentro de poucos anos a TV pode perder grande fatia desse bolo orçamentário.

Faz sentido, pois cada vez mais as pessoas estão preferindo consumir informações pela internet ao invés de TV e rádio, principalmente a última geração de jovens que usam navegação mobile.

Atualização

Este artigo foi escrito em 2014. Humm, bastante tempo se passou. Sabia que o Youtube já bate a TV aberta em consumo de conteúdo em vídeo? Que os dispositivos móveis já são mais usados do que computadores? Que em determinados segmentos, investimentos nas redes sociais e buscadores já bate mídia impressa? Pois é, o mercado está mais online.

Como foi meu primeiro contato com SEO


Quando me formei em jornalismo, em 2009, claro que tinha a disciplina de jornalismo online, mas não conhecia absolutamente nada sobre SEO (Search Engine Optimization - Otimização de Sites para Mecanismos de Pesquisas). Quase tudo aqui no Brasil chega com certo atraso, pois já era importante dentro de sites de notícias se preocuparem em ter reportagens bem posicionadas no Google para gerar grandes tráfegos orgânicos.

Tive meu primeiro contato com SEO quando comecei a trabalhar na agência K2 Estratégia Digital em Londrina em 2010. De início participei de vários eventos em São Paulo sobre marketing de busca e fiz importantes cursos sobre o assunto. No começo, aprendi muitas coisas de SEO para sites empresariais e principalmente para lojas virtuais. No portifólio é possível acompanhar projetos de otimização já realizados.

Gazeta do Povo: desafio de otimizar notícia no Google


Em 2011 foi realizado o evento Expon, ao qual participei. Fiquei extremamente feliz ao saber nesse evento que a Gazeta do Povo, do grupo RPC, conta com analistas de SEO focados em jornalismo.

Na entrevista concedida durante o evento, que estive presente, Guilherme Conter explica alguns detalhes importantes que demonstram as preocupações da Gazeta do Povo para se tornar cada vez mais relevante para os algoritmos do Google. Fiquei muito feliz de saber que o jornalismo, minha profissão, adota metodologias de SEO, outra função que executo.


Ainda são poucos os sites que contam com analistas de SEO, principalmente jornalistas com essa especialização. Em Londrina, por exemplo, desconheço a presença desses profissionais nas redações, como Jornal de Londrina e Folha de Londrina. Defendo maiores investimentos nessa área, contratação de analistas ou jornalistas especializados em SEO e principalmente disciplina especial sobre conteúdos otimizados para robôs de busca nos cursos de jornalismo.

Tenho mais de 8 blogs noticiosos e consigo ganhos incríveis de publicidade graças aos altos índices de acessos orgânicos. Se dependesse apenas do meu conhecimento jornalístico, fatalmente não haveria sucesso na publicidade por que as empresas gostam de saber que o site tem bom planejamento de SEO, como consequência tem muito tráfego vindo dos mecanismos de pesquisas.

As vantagens de SEO em sites de notícias são:
  • Mais acessos, mais credibilidade: com tantos sites de notícias, tantos conteúdos e até blogs competindo com sites de notícias, é impossível que as empresas jornalísticas dependam apenas de acessos vindos de e-mail marketing, newsletter, propagandas em TV, links patrocinados, entre outros. O Google é a principal fonte de pesquisa, desde produtos para comprar até notícias para ler.
  • Mais acessos orgânicos, mais publicidade: muitas empresas exigem dados métricos dos portais de notícias, como do Google Analytics. Os valores de banners ou parcerias e o sucesso dos contratos publicitários dependem diretamente do sucesso e número de acessos que o portal recebe. O SEO visa aumentar não só tráfego, mas principalmente fidelizar os acessos. Quanto maior poder orgânico, maior é poder de vendas dos espaços publicitários online.
  • Quanto maior sucesso no Google, menos links patrocinados: quando um site, seja loja virtual ou portal de notícias, menos esforços precisam em links patrocinados, isto é, investe-se menos em publicidade de links patrocinados.
  • Da pesquisa para o compartilhamento: é comum usuários pesquisarem notícias no Google. Quando acessam o site,costumam compartilhar nas redes sociais os conteúdos que encontraram na pesquisa, aumentando ainda mais a audiência e conversões

Metodologia de SEO no jornalismo - conteúdos para o leitor e para os robôs de busca

Cada tipo de site tem metodologia diferenciada para otimização. Conta com uma base em comum para todos, mas conforme o tipo de publicação, há detalhes que devem ser seguidos. Otimizar uma loja virtual não é a mesma coisa que otimizar um portal de notícias. Abaixo, algumas ações de como otimizar site no Google para portais de notícias.

Primeiramente recomendo que leiam uma cartilha de SEO para jornalistas, elaborada pela Bárbara Zamberlan Alvarez. É uma espécie de manual sobre como jornalistas podem produzir conteúdos otimizados.

Segundo Marcel (2008), a maioria das navegações web iniciam a partir de um mecanismo de pesquisa. Se um site, jornal ou blog não estiver bem posicionado na pesquisa, dificilmente será encontrado. Essa afirmação é a mais pura verdade. Os leitores usam o Google como fonte para encontrar notícias que desejam.

Básico para otimização de uma reportagem

SEO não visa apenas aumentar o tráfego, mas aproximar o conteúdo do leitor
Isso por que o jornalista especializado em SEO pesquisa palavras-chave, gêneros e semânticas e tendências de buscas por meio de ferramentas do próprio Google ou de terceiros. Com essas informações, além das apuradas na reportagem, o texto deve ser construído de acordo com os interesses dos leitores. Entender o público que pode se interessar pela reportagem é um passo muito importante antes de simplesmente construir o texto e publicar, principalmente páginas com reportagens que tenham call to action, ou seja, alguma ação que o usuário pode tomar, como deixar e-mal para baixar um material extra, ou local onde há patrocínio importante.

Meta tags importantes


  1. Título de página: nem sempre um título de página deve ser igual ao título da reportagem. Esse é o erro mais comum entre sites de notícias. Às vezes uma palavra-chave não pode ser inserida no título da reportagem, mas pode ser trabalhada no meio do conteúdo assim como no título de página (é exibido na barra do navegador, por exemplo).
  2. Meta Description: a programação do site precisa oferecer uma meta descrição, de alta qualidade e otimizada para cada reportagem. Deixar o Google decidir que seja exibido no resultado de busca um trecho qualquer da reportagem pode afastar cliques ao invés de atrair.
  3. Meta dados sociais: cada reportagem pode ter chamadas para compartilhamentos de redes sociais. Isso é feito com meta names apropriados.

Subtítulos não são apenas negrito


A hierarquia de assuntos em uma reportagem é muito levado a sério pelo Google. Não basta separar por negrito. Na programação HTML é possível marcar subtítulos com as Tags Head. Títulos devem ser H1, subtítulos mais importantes em H2, menos importantes em H3 e assim sucessivamente.

Negrito é importante, mas deve saber usar

Muitos sites de notícias usam de forma abusiva o negrito no conteúdo. Outros, nem usam. Dentro de um conteúdo otimizado o negrito é usado para marcar termos mais importantes e intimamente relacionados à reportagem. As marcações corretas darão a grande diferença.

Conteúdo duplicado


O Google detesta conteúdo duplicado. Esses conteúdos podem ser colocados no site de forma voluntária ou involuntária. Em sites de notícias que têm pressa na produção podem colocar o mesmo texto em mais de uma categoria com URL´s diferentes. Também podem colocar o mesmo texto em mais de um site diferente nos casos de uma empresa ser dona de mais de um meio de comunicação online. Esses são casos que o Google pode até banir os conteúdos dos resultados.

Por vezes, a plataforma (linguagem de programação ou sistema) do site de notícia pode originar grande quantidade de páginas duplicadas. Aí entra a otimização da ferramenta ou até mesmo a troca de plataforma se for necessário.

Otimização de imagens


Impressionante como a maioria dos sites de notícias não aproveitam as imagens para melhorar a relação com o algoritmo do Google. É comum colocar no ALT  das imagens nome do fotógrafo, nome do jornal e outras informações que não têm relação com a reportagem. Isso faz usar muitos espaços em uma tag importante. O nome do fotógrafo deve ficar apenas na legenda e no atributo title, não no ALT.

URL não amigável


Matt Cutts, do Google, afirma que sites com URL´s que dependem de parâmetros para organizar conteúdos no sistema é ruim para o algoritmo por que propõe falta de organização estrutural das informações e nos bancos de dados.

Exemplo: http://www.jornaldelondrina.com.br/brasil/conteudo.phtml?tl=1&id=1499192&tit=Ex-assessor-da-Casa-Civil,-Gaievski-e-condenado-a-18-anos-de-prisao

Como exemplo, o Jornal de Londrina, importante jornal da cidade, conta com URL meio amigável, por que a linguagem de programação do site depende da fonte de arquivo "conteudo.phtml" para chamar os conteúdos. A URL em questão ainda trabalha com letras maiúsculas e até vírgulas, algo banal para o Google. O fato de ter parâmetro &tit= não considera uma URL limpa, mesmo que excluindo tal parâmetro haja redirecionamento de URL ou canonical devidamente configurado.

Importantes categorias como subdomínios


Alguns webmasters preferem dividir algumas categorias e editorias do site em subdomínios. O problema é que o Google trata cada subdomínio como um site independente. Sendo assim, não há distribuição de Page Rank e autoridade. O ideal é que todas as editorias e categorias sejam diretórios internos para melhor distribuição de relevância.

Bloquear acesso do Google Notícias


Muitas empresas têm medo de disponibilizar conteúdos par o Google News por que pode exibir matérias diretamente na ferramenta sem a necessidade de acessar o site. O problema é que mesmo assim perde muitos acessos orgânicos de alto nível. O Google usa resultados verticais (imagens, vídeos, notícias) dentro dos resultados convencionais. Ter o link do site de notícias dentro do resultado vertical gera um tráfego enorme.

Exemplo de resultado de busca por notícias no Google
Exemplo de resultado vertical: notícias na lista do Google
Por isso além de fazer parceria de XML com o Google News, bloquear o acesso pelo Robots.txt não é adequado.

Claro que existe outros mais de 50 fatores de uma metodologia de SEO, mas o básico citado acima já contempla um início de estudo sobre SEO no jornalismo, produção de notícia no Google e como otimizar site no Google de maneira eficiente.
Foto de Paulo Sebin con alunos na Oficina de SEO e marketing digital em Londrina - local: Unopar Catuaí

Nos dias 24 e 25 de outubro eu, Paulo Sebin, jornalista especializado em marketing digital, ministrei a oficina "Escrever para Humanos e Buscadores", evento promovido pela Unopar Catuaí e VTCOM, escola de comunicação.
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